quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Sucre - A Capital Constitucional da Bolivia

         Após pegarmos um táxi(10Bs) até a Plaza 25 de Mayo que localiza-se no centro da cidade, fomos procurar um hotel, encontramos um com um preço razoável (160 Bs a diária para casal), tomamos um banho e descansamos pois nossa viagem até Sucre foi bem tumultuada com o "pula-pula". Depois de nos recuperarmos, fomos dar uma volta pela cidade, não sabemos se foi por causa do clima seco ou a diferença de altitude (2800m) sentimos falta de ar e um pouco de dor de cabeça. O clima já esta melhorando, uns 20°C, já que não gostamos do calor. Estamos nos preparando para a ida a Potosi que é  bem mais alto e frio.



         A cidade é muito bonita e tem várias atrações já que esta preparada para receber turistas,sendo a população bastante hospitaleira e sorridente, aqui notamos uma população mais miscigenada com menos traços indígenas do que Santa Cruz mais ainda com fortes traços indígenas se comparado ao Brasil. Pela rua encontramos muitas pessoas vendendo comida como pães, saltenha e algumas coisas que não identificamos ainda, rs. Mas vale uma dica, tome cuidado onde come porque não há muito higiene na manipulação desses alimentos e que também, como não vivemos aqui, nossa flora intestinal não esta preparada, desta forma, é muito comum termos diarréia.  

         Sucre foi declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) é um lugar para quem gosta de historia, casarões antigos, igrejas,praças... Fundado sobre ordem de Pizarro, em 1538, Sucre foi a residência e o centro da burguesia espanhola. Do ponto de vista da arquitetura, Sucre continuou mantendo o mesmo charme do século XIX, o que faz  ser considerada a cidade mais bonita da Bolívia.

                           PONTOS TURÍSTICOS E CULTURAIS
                          - Basílica de São Francisco
                          - Igreja de São Lázaro
                          - Praça de Armas
                          - Casa da Liberdade
                          - Biblioteca Nacional
                          - Catedral Metropolitana
                          - Palácio do Arcebispo
                          - Igreja das Mercedes de Sucre
                          - Parque Cretácico

    Passamos três dias em Sucre e logo no primeiro dia conhecemos três cariocas no supermercado que estavam la a trabalho e através deles conhecemos mais três brasileiras que estão estudando medicina e enfermagem em Sucre. Então essas brasileiras que estudam e já estavam na cidade há 5 anos se tornaram nossas guias brasileiras fomos conhecer a Feira Campesina juntamente com um dos cariocas que conhecemos, nesta feira se encontra de tudo: roupas, barracas, panelas, comida e até fetos de animais usados para fazer rituais, a feira fica um pouco afastado do centro, mas de ônibus não fica tão longe. Depois do passeio na feira, fomos almoçar na casa das brasileiras, que como todo brasileiro, são muito hospitaleiras. A tarde, fomos comprar umas roupas de frio (já que em Potosi a temperatura a noite esta próximo de  1°C) no Mercado Negro que não fica tão longe da Plaza 25 de Mayo na hora de pagar as roupas sentimos falta da nossa guia Antônia considerada a nossa "pechinchadora" oficial para os brasileiros que falam um portunhol, rsrs...bom realmente as roupas de frio aqui são bem mais baratas do que no Brasil e esse foi o motivo de ter comprado aqui e não no Brasil.

       No dia seguinte fomos almoçar na hotel de nossos novos amigos cariocas, já que o quarto que estavam hospedados possuía uma cozinha, a esposa de uma deles, a Cris, havia ido conosco na Feira Campesina e comprado ingredientes para fazer feijão e macarrão, como todo carioca, eles estavam com saudades do feijão brasileiro. 

      Passamos bons momentos com nossos amigos brasileiros Antônia, Gracielly e Paula que moram em Sucre há 5 anos para estudar e dos cariocas Mauro, Newman e Cristiane.

      Saímos em rumo a Potosi as 11:30 (15 Bs), foram 4 horas de viagem. O mais interessante desse percurso foi a vegetação, o relevo, a subida pela Cordilheira dos Andes tocando as nuvens, tudo isto é algo indescritível, algo que uma simples narração não chega nem perto da emoção.

        Dicas: Para quem achar digamos um pouco estranho a comida e os restaurantes de Sucre uma boa alternativa seria a pizzaria Cozzolisi que fica na praça 25 de Maio, outra dica para quem esta interessado em fazer um curso de espanhol em Sucre você encontrar ótimas opções a um preço baixo( www.foxacademysucre.com,www.megustaspanish.com,     www.sucrespanishschool.com, www.bolivianspanishschool.com ). Quanto ao câmbio não vale a pena pois conseguimos trocar nossos reais na fronteira e em Santa Cruz valendo 3.90 bolivianos ja em Sucre nas casas de câmbio o nosso real vale somente 3.40 bolivianos(na Internet esta valendo 4,17 bolivianos).















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