domingo, 27 de fevereiro de 2011

Isla del Sol a Terra Onde Nasceu o Primeiro Inca - Manco Capac

      




      
  Pegamos um barco que custou 15 Bolivianos para a parte norte da "Isla del Sol" que durou uma faixa de 2 horas, essa parte da ilha tem menos estrutura do que a parte sul, pois os hotéis são as casas de nativos que custam entre 10 a 40 Bolivianos e para quem gosta de acampar é o local ideal (5 Bolivianos por barraca). A noite saímos com nossas amigas da Bahia para jantar (jantamos em uma casa de um nativo e pagamos 25 Bolivianos) e foi a noite mais fria que peguei na Bolívia, a sensação térmica estava uns -2C com um vento muito frio.

        Pela manhã fomos conhecer as ruínas incas - Ruínas de Chinkana também conhecidas como "El Laberinto" (pagamos 5 Bolivianos) e depois fomos fazer o caminho até a parte sul da ilha que durou 3 horas (o mais inusitado deste caminho é o pedestre ter que pagar um pedágio de 5 Bolivianos e para quem faz o caminho inverso, sul ao norte paga mais caro, 15 Bolivianos). Este trajeto que sai da parte norte da ilha (Challapampa) para a parte sul (Yumani) foi um dos caminhos mais interessantes que fiz, vale a pena fazer pois a paisagem é de tirar o fôlego, chegando a parte sul da ilha é necessário pagar um outro pedágio de 5 Bs que te dá ao direito de visitar outras ruinas e museus, encontramos uma hostal por 30 Bolivianos que tinha uma visão linda de frente para o lago Titikaka e depois do lago dava para ver as Cordilheiras dos Andes com seus picos cobertos por neve (não lembro o nome do hostel mais tem vários com essa descrição e preço). A parte sul da ilha possui mais estrutura para receber o turista com seus inúmeros hostels, restaurantes e artesanato. Para voltar a Copacabana, pode pergar uma balsa que sai as 10:30 ou às 16:00 que custa 20 Bs.

        Na "Isla del Sol" tem barcos particulares que podem levar você até a "Isla de la Luna" mas possui um preço um tanto salgado para mochileiros, eles cobram em media 200,00 Bs para o passeio. Vale a pena para quem tem um grupo, pois cabe até 6 pessoas no barco. Acabamos não fazendo esse passeio porque não encontramos mais pessoas para "rachar" o barco.

Dicas: Se você pensa em dormir na Ilha do Sol uma boa dica é pegar o barco até a parte sul da ilha dormir uma noite lá e depois fazer o caminho de 3 horas para a parte norte e de lá pegar o barco de volta (apesar de todos os bolivianos falarem o contrário, pois eles ganham mais vendendo o ingresso para a parte norte da ilha que é mais caro). Digo isso porque o caminho em direção ao norte possui subidas mais tranquilas se comparado ao caminho inverso. Outro motivo, é que a parte sul tem mais estrutura para passar a noite. Outra dica é quando for comprar os ingressos para poder entrar nas ruínas ou qualquer outra ingresso sempre olhar o valor no ingresso pois os funcionários do governo que vendem esses ingressos são extremamente corruptos e sempre estão vendendo a um preço maior do que esta no ingresso.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Copacabana - Lago Titikaka


        Saímos de La Paz as 13:30 com destino a Copacabana (20 Bs, existem várias empresas que fazem este trajeto, mas como estamos na Bolivia, todas tem o mesmo horário de saídas diárias as 8:30 e as 13:30), chegamos em nosso destino as 18:00. A viagem é bem tranquila, e existe um trajeto que temos que descer do ônibus e pegar um barco que custa 1,50 Bs até o outro lado do lago e lá, novamente voltamos ao ônibus, este seria um trajeto muito gostoso de fazer se não fosse a chuva e também o motorista do ônibus que nem se importa se seus passageiros são turista e desconhecem o caminho, ninguém nos informa o que devemos fazer, como pegamos o barco, onde podemos pegar o ônibus novamente, todos se sentiam perdidos. Mas felizmente no final tudo deu certo.


        Em Copacabana não existe um terminal rodoviário, descemos numa rua onde ficam as empresas de ônibus e turismo, caminhamos pela região em busca de um hostel, e na praça central havia uma moça com informativos de hostels, escolhemos um e lá mesmo havia uma pessoa que nos levaria de carro até ele (Holas del Titicaca). No dia seguinte, estavamos caminhando e encontramos um hostel melhor, com uma boa vista para o Lago Titicaca e possuía um quarto mais arejado, Hostel Sonia na Calle Murillo, os dois hostels tinham o mesmo preço 30,00 Bs por pessoa com banho privado e água quente.


           Pela manhã fomos conhecer a "Horca del Inca" (2 Bs para  entrar e o mais curioso foi que o rapaz apareceu do nada para cobrar os 2 Bs) é um grande morro com formações rochosas que antigamente era o observatório astronônico Inca.


           A tarde fomos no "Cerro Calvário", um trecho um tanto cansativo com subidas marcadas por escadas e pedras mas vale a pena a vista pois de lá, tem-se uma visão privilegiada do lago Titicaca, o mais interessante, seria fazer esse percurso no final da tarde para poder ver o por do sol.


           Em Copacabana existe a "Catedral de la Virgem de la Candelaria"  uma construção do século XVII, lá existem muitos peregrinos em busca de graças, mas o mais interessante é que em frente a catedral existem muitos carros parados em fila e todos enfeitados esperando serem abençoados, após isso, seus donos acendem fogos de artificio e jogam champagne em seus carros.


         No Hostel Sonia conhecemos a Camila, Lorena e mais uma amiga que são da Bahia  e também estavam fazendo um mochilão, acabaram de chegar do Peru, e iriam no dia seguinte a "Isla del sol", como elas estavam fazendo um caminho contrário ao nosso, nos deram algumas dicas sobre Machu Pichu, Cusco...  Conhecemos também outros brasileiros enquanto fazíamos o passeio ao "Cerro Calvario". E a noite, enquanto jantávamos, conhecemos um casal de austríacos que falavam fluentemente espanhol, eles largaram tudo como nós para fazer o mochilão, já estavam a quase 3 meses viajando e como adoraram a América do Sul adiaram o dia da volta, mas como o dinheiro estava acabando, nos disseram que iriam até o Equador para trabalhar voluntariamente, tivemos uma ótima noite de conversa com esse casal austríaco onde falamos sobre política, economia, cultura da America do Sul...


          Dica: se quiser ficar longe de problemas evite o restaurante em Copacabana com o nome de restaurant vegetariano El Buho, pois tivemos alguns itens da nossa mochila roubada pelos próprios donos do restaurante e outra dica é provar a trucha a la plancha que é um peixe típido daquela região.





La Paz - Mais Uma Vez

         Voltamos para La Paz em uma Van que custou 25 Bolivianos por pessoa e dessa vez confesso com o coração partido sentindo saudades de Coroico. Agora ficamos na zona sul de La Paz na casa de nossa amiga do Hospitality. Estava interessado em conhecer Tiwanaku mais confesso que fiquei um pouco decepcionado pois pagamos 50 Bolivianos( uma dica compre o passeio na rodoviária, pois as outras empresas que estão na calle Linares) cobram de 60 a 80 Bolivianos)  para uma empresa que fazia o passeio até lá com um guia e mais 80 Bolivianos o ingresso que dava direito a conhecer o Sitio Arqueológico de Kalasasaya, Museo Arqueológico de Pumapunku, Museo Litico e o Museo Ceramico, então gastamos 130 Bolivianos por pessoa para ver 5% das ruinas de Tiwanaku pois os outros 95% foram saqueados pelos espanhóis para a construção das igrejas. Mais é uma cultura bem interessante os Tiwanaku pois estavam nessas terras antes dos Incas e sua língua o aymara até hoje é falada em vários países da América do Sul.

       Nossa amiga Paceña Jaqueline nos deu uma dica muito boa que seria visitar os restaurantes no bairro de Calacoto na zona sul (bairro de classe media) de La Paz pois estavamos traumatizados com a comida boliviana e lá, segundo ela, encontraríamos ótimos restaurantes. E realmente, conhecemos alguns restaurantes ótimos, o primeiro foi um indiano chamado British Curry House que fica na calle Reno Moreno, 20 (os pratos custam em torno de 35 Bolivianos) o outro foi uma churrascaria chamada Mi Terra que fica na calle Montenegro, 885 que tem como sistema o nosso tão amado serviço de rodizio, nesse pagamos 75 Bolivianos.
    
       No nosso último dia fomos conhecer um restaurante que os bolivianos chamam de  Peña (Peña são restaurantes que tem música típica boliviana ao vivo), esse que conhecemos fica na calle Jaen, 710, pagamos 35 Bolivianos de entrada para assistir o "Sangre Chaqueña", que cantam músicas típicas bolivianas da região de Tarija (algumas musicas lembram um pouco o forró nordestino e outras o fandango gaúcho como musica e como forma de dançar) a outra apresentação foi "Pepe Murillo y los Bolivianos", esse último vale a pena assistir pois não tem como não sorrir com as brincadeiras do Pepe Murillo, vocalista e também um dos donos do restaurante.

       Dicas: Se você pensa em estudar espanhol em La Paz uma boa dica é o I.E. que fica na avenida 20 de Octubre, 2315 (www.ie-spanishonline.com) que custa em torno de 40 a 32 Bolivianos por hora.

Coroico - Uma das Paisagens mais Lindas que já Presenciamos na Vida

    
       Após nos despedirmos de nossos amigos paceños que foram ótimos anfitriões e nos deram ótimas dicas e uma dessas foi passar por Coroico. Na partida, haviam vários modelos de vans, mini vans e ônibus para escolhermos (bom essas vans e ônibus não estão no terminal e sim perto da Plaza del Maestro), são tantos que podemos escolher o mais confortável e ainda pechinchar pelo melhor preço. Escolhemos uma mini van que nos cobrou 20Bs por pessoa. A viagem durou certa de 2horas.

         O melhor da viagem é a paisagem (lembra muito a descida da serra do mar, mas lógico, aqui são os andes a quase 4000 metros de altura), penso que foi uma das melhores que vimos até agora, montanhas imensas com seu picos com neve onde saiam pequenos rios com cachoeiras até o vale, la embaixo, mas lá embaixo mesmo, é tudo muito alto. A estrada é muito boa apesar das curvas tem seus túneis que cortam as montanhas e cachoeiras que passam do seu lado, quando vamos nos aproximando de Coroico, a paisagem vai mudando, tudo vai ficando mais verde, mais  intensa a vegetação e a temperatura vai subindo também. Somente uma coisa nos assustou, pensamos que não seria possível chegar a cidade, quando estavamos próximos penso que 6 km da cidade, era necessário subir a montanha e lá a estrada não é asfaltada e bem numa subida havia um rio descendo e suas águas estavam fortes, pensamos que a mini van não subiria, mas nosso "maestro", como se chamam os motoristas aqui, já estava craque nesse estrada e conseguiu subir sem nenhuma dificuldade., ufa!... e depois disso começamos a bater palmas para o "maestro" e os gringos que estavam la fizeram o mesmo.

          Descemos no centro da cidade, estava muito quente e tudo parecia muito sujo, estranho, andamos e fomos procurar um hostal, mas todos eram sujos, paramos pra tomar algo gelado e pensar... Resolvemos voltar, fomos a rodoviária, compramos nossa passagem de volta, estávamos tristes, decepcionados... Mas enquanto estava sentada esperando a saída do ônibus, o Juliano ficou olhando os cartazes de hotéis da cidade, ele ainda não havia desistido, foi ai que resolveu vender as passagens e irmos até esses hotéis anunciados. Havia um bem perto da rodoviária, fomos lá, era bonito mas não havia quantos com vistas para as montanhas e era justamente isso que queríamos, fomos procurar um táxi (15 Bolivianos) e pedir que ele nos levasse num outro hotel chamado Hotel Esmeralda (www.hotelesmeralda.com) onde um casal de gringos que estavam na nossa mini van haviam comentado. Ao descermos no hotel adoramos sua vista e ao conhecermos a vista que nosso quarto teria das montanhas, ficamos mais apaixonados ainda.  Resolvemos ficar, logo nos trocamos e fomos nos refrescar na piscina.  
  
           Ficamos dois dias no Hotel Esmeralda e posso afirmar que foi um dos lugares mais lindos que já olhei em minha vida, imagine você abrir a janela do seu quarto e dar de cara para uma montanha de quase 4000 metros de altura com picos de neve e tudo, bem foi essa dura paisagem que tive por 2 rápidos dias, isso custou um pouco caro para os padrões bolivianos (140 Bolivianos por pessoa) mais garanto que vale cada centavo. Outra coisa interessante no Hotel Esmeralda é que você paga 25 dólares e pode beber a vontade (vinho, cerveja, wisky, refrigerante, água,..) e ainda tem o direito a três refeições que por sinal foi a melhor comida que já provei na Bolívia.  


                  Dicas: se você pensa em conhecer Coroico a primeira dica que digo é que não  se assuste com a cidade, pois é muito suja e com um cheiro de ranso, então procurei uma ótimo hotel com uma vista para as montanhas e nem pense em fazer economias pois existem hostal que custam 20 bolivianos mais as condições de higiene são muito precárias e não terão uma boa vista para as montanhas a outra dica é que não existem casas de câmbio e nem caixas eletrônicos de saque internacional pela cidade. 

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

La Paz a Capital mais Alta do Mundo

   
 Saímos de Cochabamba as 10:00 hs e chegamos em La Paz as 18:00 hs (pagamos 20 bolivianos na empresa Trans Copacabana), nossa amiga do Hospitality foi nos receber na rodoviária e a noite fomos jantar no centro de La Paz onde eu provei a exótica llama e uma dica para os turistas é provar a carne de llama que é muito saborosa.

  Pela manhã fomos com nossa amiga Rocevel conhecer o centro histórico de La Paz, onde conhecemos a Cruz Verde, a Calle Jaén, Plaza Murillo, Plaza del Estudiante, Av. 16 de Julio, Iglesia San Francisco (muito interessante pois tem uma arquitetura católica misturada com a dos andes... observe bem as colunas), Mercado de las Brujas, a "gringolândia" (Calle Linares),  a feira de miniaturas( perto do Mercado Camacho) que é comemorada anualmente no mês de fevereiro, no outro dia fomos conhecer o Valle de la Luna (pegamos uma van que custou 2.30 bolivianos e a entrada custou 15 bolivianos).

  La Paz foi fundada pelos espanhóis para ser uma ponte de ligação entre Potosí e Lima, com uma população de aproximadamente 1 milhão de pessoas e El Alto (um município que recebe os camponeses em busca de trabalho em La Paz) que era um bairro de La Paz e virou município com uma população de quase 1 milhão de pessoas, esta região possui somente duas grandes indústrias uma é a da cervejaria Paceña e a outra é uma indústria de cimentos, embora Sucre continue sendo legalmente a capital do país a sede do governo esta em La Paz.
  
  Aprendemos um pouco da cultura Paceña com nossa amiga Rocevel e sua familia com relação ao respeito que os bolivianos tem com a Pacha Mama (Mãe Terra) que é a deidade máxima dos Andes. O que achei mais interessante em La Paz é o fator de estar cercada pelas montanhas, isso  da um visual bem interessante e uma certa limitação geográfica tornando uma cidade bem compacta. La Paz tem um trânsito bem caótico sem muitos semáforos e sinalização em seus cruzamentos, sendo a preferencial de quem chegar primeiro ou de quem mais buzinar por isso acredito que  La Paz deveria ser chamada de a "Capital da Buzina".

  Uma dica que nossos amigos paceños nos deram é trocar o taxi pelas vans por motivos de segurança. O principal meio de transporte público são as vans que custam em torno de 1 a 2,30 bolivianos (dependendo do percurso) e não existe ponto fixo é só dar a mão e ler o itinerário ou então fazer o mais difícil tentar entender o que eles estão gritando pela janela.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Cochabamba a Cidade dos Jardins

     Pegamos o ônibus a passagem custou 25 bolivianos) para Cochabamba as 12:00 hs e chegamos as 17:00 hs a viagem foi tranquila pois a estrada e o ônibus são razoavelmentes bons. Ficamos na casa de nosso amigo do couch que por sinal foi uma ótima estadia com o nosso amigo. A noite fomos jantar perto do cine center na Casa de Campo(as refeições custam em torno de 50 a 70 bolivianos), que tem ótimos restaurantes naquela localidade, com o nosso amigo Jhonny e um casal de franceses. Cochabamba é considerada uma cidade progressista e economicamente ativa, sendo conhecida como o "celeiro" do país pela sua variedade de produtos agrícolas é uma cidade que tem varias faculdades e por isso tem muitas pessoas estrangeiras incluindo ai brasileiros que estão estudando medicina. No segundo dia fomos visitar o Cristo de la Concordia que é o maior do mundo ultrapassando em 4,20 m a do Cristo Redendor do Concorvado no Rj. Para chegar ao Cristo Cochambabino fomos de teleférico (8 Bolivianos a ida e volta) pois não tivemos coragem de subir nos 1.399 degraus.

     Nossa segunda noite ficamos em casa pois os nossos amigos franceses estavam passando mal por causa da comida e a Katia também estava na mesma situação. Bom uma dica para quem esta chegando agora na Bolívia escolha os restaurantes com muita atenção e nunca, mas nunca coma a comida vendida nas ruas e uma boa dica são os restaurantes perto do cine center são um pouco mais caros mais as condições de higiene são melhores. Uma coisa interessante é que nos restaurantes e rádios de Cochabamba tem muitas músicas brasileiras nos mais simples tocam Samba, Forró, Axé Music, Tecno Brega e nos mais caros ouvimos MPB e Bossa Nova, mais quanto a comida brasileira nossa amigo cochabambino Jhonny nos disse que tem um uma ótima churrascaria brasileira mais devido aos problemas de saúde da Katia não fomos conferir e matar a saudade de um churrasco brasileiro.
  
          Uma dica que os cochabambinos nos deram é pegar um ônibus ou táxi trufi que é um táxi que leva vários passageiros e tem um itinerário semelhante a um ônibus coletivo e nunca pegar um táxi na rua sozinho porque os taxistas independentes são famosos por assaltar seus passageiros, se precisar de um táxi, dê preferência para os rádios táxis que são empresas mais confiáveis e tem registros das chamadas.


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Oruro o Melhor Carnaval da Bolívia

        Fomos contra os conselhos do casal pacenho que fez o passeio do Salar de Uyuni conosco que nos indicaram pegar o trem até Oruro resolvemos pegar o ônibus que saía às 20:00 hs e chegaria às 04:00 hs em Oruro porém o "busão" ( a passagem custou 70 Bolivianos ) chegou as 07:00 hs em Oruro e ai começou umas das nossas  maiores aventuras nas estradas bolivianas pois a estrada estava em péssimas condições, já viajei por uma parte da famosa Transamazônica e outras mil estradas no Brasil, mais nunca tinha visto uma estrada em péssimas condições como essa, então quando o "busão" quebrou e ficamos horas e horas no meio do nada parados, esperando o motorista consertar o ônibus foi nessa hora que conseguimos dormir, então depois de muito buraco chegamos em Oruro totalmente quebrados e quando saímos do ônibus fomos entrar no primeiro hotel que estivesse a nossa frente só que como chegamos as 07:00 hs e num domingo, a maioria dos hotéis perto da rodoviária estavam fechados, então com muita sorte e depois de tocar muito a companhia um filho de Deus abriu a porta do Hotel Gutierrez ( custou 60 Bolivianos com Internet Wi Fi e banheiro no quarto ) e finalmente fomos tomar um banho e dormir um pouco.

    Oruro é considerada a capital folclórica da Bolívia, onde tem o melhor carnaval.  Segundo  nos disseram o carnaval é uma dança para homenagear a "Virgen de la Candelaria" que é a padroeiro da cidade, fora a época do carnaval Oruro não tem muitas atrações turísticas mas mesmo assim resolvemos conhecer a cidade.  A área mais interessante se encontra nas proximidades da Plaza 10 de Febrero o que dava em torno de uns 20 minutos caminhando de onde estávamos, tivemos a sorte que no dia que saímos encontramos uns ensaios para o carnaval e podemos sentir o clima do famoso carnaval de Oruro.