quarta-feira, 13 de julho de 2011

Coca e o Rio Napo



         Depois de quase 2 horas de viagem (valor 3,00 Dólares) cheguei na cidade de Coca, fui procurar um hostal e após andar muito achei um por 15 Dólares a diária (Hosteleria Amazonia, http://www.oasis-ecuador.com/hotel-book-reservation/coca-hosteria-amazonas.php) com TV, Internet Wi-Fi (porém, somente funciona fora do quarto), banheiro no quarto e ar condicionado. 


          A economia da cidade com cerca de 30.000 habitantes esta no comércio e no petróleo lembrando um pouco a economia da cidade de  Lago Agrio só que com mais estrutura e com uma maior quantidade de empresas trabalhando na exploração do petróleo possibilitando uma maior oferta de empregos com melhores salários sendo um dos motivos que leva  a cidade a apresentar um custo de vida maior ao que comparado as outras cidades do Equador que já passei. Pela cidade, passa o Rio Napo, um dos principais rios do Equador, e atraves dele você pode chegar ao Brasil (desagua no rio Solimões) no sentido Iquitos e depois Tabatinga, porém não há barcos comerciais que fazem essa rota, neste caso o viajante teria que pegar uma carona com alguns dos barcos que fazem este trajeto transpostando mercadorias.  Uma   curiosidade que achei interessante é que o Rio Napo esta no projeto do governo Equatoriano em ser usado como rota até o Oceano Atlântico, assim seria eliminada a rota pelo Canal do Panama . 


        Quando cheguei em Coca a primeira pessoa que encontrei por coincidencia foi um japonês que havia conhecido em Quito, estava na cidade porque partiria para o Brasil pelo Rio Napo junto com sua namorada Argentina que conheceu na viagem, segundo ele, tem planos de ficar um tempo morando em São Luis pois esta pensando em formar uma banda de Reggae para cantar em japonês, inglês, espanhol, português. Sem duvidas foi o japonês mais louco que conheci na minha vida, esta viajando há alguns anos sempre fazendo desenhos nas ruas das cidades por onde passa e com isso ganha o seu dinheiro para viajar e tambem toca um instrumento chamado didjeridu ou didgeridoo que é um instrumento de sopro dos aborígenes australianosAtravés de meu amigo japa conheci o Diego, um Equatoriano que tem uma agência de turismo na praça principal e que trabalha com pacotes para conhecer uma tribo indígena, que segundo ele é a única tribo de todo o Equador que ainda mantem a cultura indigena viva, eles andam sem roupas e muitos não falam espanhol, o único problema é o preço do pacote que custa 480,00 Dólares, confesso que fiquei com vontade de conhecer essa tribo mais esse valor esta muito acima do meu orçamento. Pelo menos tive boas conversas com o meu amigo Diego pois o mesmo conhece muito a cultura de sua região e ainda fala um pouco de português por que morou um tempo no Brasil para fazer sua tese. 


            A vida noturna de Coca é bastante agitada e se concentra no Malecon. No dia que saí a noite sozinho acabei conhecendo um pessoal animado de Esmeralda e um deles colocou na cabeça que eu  não poderia ficar sozinho na noite a acabou ligando para sua prima mais como ela estava dormindo (5 horas da manha) e não atendia o celular ele me falou assim "não se preocupe se minha prima não atender agora eu vou ligar para a minha irmã"...e nesse dia cheguei em casa as 10 horas da manhã isso por que tive que fugir dos meus amigos de Esmeralda que ainda não estavam cansados e de sua prima de 140 kilos. Dicas: no Malecon há um posto de informaçôes turísticas com o mapa da cidade e também Internet para os turistas, os restaurantes de Coca geralmente são precários quando se trata de higiene e caros se comparados ao resto do país mas se voce pesquisar bem pode encontrar restaurantes com uma estrutura razoável  por 4,00 a 5 Dólares e se você fizer o perdido do menu del dia sem a sopa paga menos também. 

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