segunda-feira, 19 de março de 2012

El Chalten Capital Nacional del Trekking

El Chalten Capital Nacional del Trekking

Depois outra noite mal dormida por causa dos Israelista do hostel despertei cedo e fui para a entrada para pegar carona e quando cheguei na entrada acabei conhecendo o Sergio um mexicano que tambem esta viajando de carona então ficamos conversando e pedindo carona ate que uma camioneta (ônibus de Calafate para El Chalten custa o mais barato 75 Pesos Argentinos) parou e nos levou ate o cruzamento para El Chalten e depois de baixar o tempo mudou muito rapido e comecou a chover e ventar muito forte, mas a sorte estava do nosso lado e o primeiro carro que passou parou e fui até El Chalten nesse carro mais o meu amigo mexicano parou em outro cruze pois estava indo para Chile Chico e combinamos de nos encontrar mais na frente na Carretera Austral
El Chalten

El Chalten é um vila turistica que se encontra dentro do Parque Nacional los Glaciares que esta perto do Cerro Fitz Roy conhecido pela fama de ser uma montanha muito dificil de escalar e tem uma população de pouco menos de 1000 habitantantes com um vista linda para as montanhas onde se pode fazer desde caminhatas mais “light” com duração de 30 minutos ao Mirador de los Cóndores até uma mais avançada como uma volta a Los Hielos Continetales que são cerca de 100 km dentro do campo de hielo sur.
Caminho para o Lago do Deserto

Quando cheguei fui na Rodoviaria onde tem um  posto de informação turistico onde tem um mapa e informação dos preços de hostel, camping e como cruza a fronteira com o Chile e quando estava saindo conheci uma argentina que se chama Estephanie que me passou uma pousada onde ela trabalhava e depois de conversar com ela acabo descobrindo que o seu pai nasceu no Ceara e acabei ficando no hostel La Cima que custou 40 Pesos Argentinos com Internet Wi Fi, banheiro coletivo e um quarto com 6 pessoas e o principal não havia israelitas a maioria era ingleses e da alemanha.
Estrada para chegar no Lago do Deserto

Como minha meta era passar a fronteira fazendo trekking acabei não fazendo nenhum percurso em El Chalten e tomei a mochila e fui pegar carona para o Lago del Desierto que fica a 37 km de El Chalten e foi muito facil pegar carona nesse lugar pois não demorei 5 minutos na estrada e a pasaigem é linda ate chegar ao lago e depois do lago peguei a mochila e fui caminhando ate o final do lago onde tem um posto de imigração Argentina e durou cerca de 5 horas com uma paisagem muito linda mais confesso que um pouco cansativa com muitas subidas e descida pela montanha e ainda peguei neve, chuva e um vento muito frio (pode ser pegar um barco para fazer essa travessia que custa 130 Pesos Argentinos e so tem nos dias terça,quarta e domingo mais ficar um pouco atento pois os horarios e dias sempre mudam) e depois dessa pelegriçao cheguei morto de cansado no acampamento no final do lago e conheci o Xavier um frances que fala muito bem portugues e que tomou por muitos anos a Oaska e depois de conversar um pouco com ele fui dormir com um frio doido.
Cachoeira no caminho para o Lago do Deserto

No outro dia despertei e fui fazer o resto do caminho que são 7 km até chegar na fronteira com o Chile por uma trilha (que para a felicidade dos meus pés não tem muitas subidas) e depois tem mais 15 km em um estrada muito deserta que acredito já tem anos que não passa um carro ali mais com uma paisagem linda e no meio do caminho a unica coisa que encontrei foi umas vacas curiosas e o melhor é quando esta chegando no Lago Ohiggins onde você tem uma paisagem linda com as montanhas com seus picos com neve e o Lago Ohiggins com a sua agua esverdeada, sem duvida essa foi uma das paisagens mais linda que olhei nessa viagem.
Lago do Deserto

Depois que cheguei passei na imigração para carimbar o passaporte e encontrei o Xavier outra vez onde acabamos acampando juntos no porto com mais duas francesas um pouco laconicas (podem acampar em um camping que custa 3.000 Pesos Chilenos com direito a banho e no meu caso tiver que pagar 1000 Pesos Chilenos para tomar um banho na casa dos donos do camping, tem tambem chales que custam cerca de 10.000 Pesos Chilenos e uma refeição custa 5000 Pesos Chilenos). Bom a ideia era chegar antes 17 hs e pegar a lancha mais a lancha acabou não indo esse dias (os dias da lancha são segunda, quarta, sexta e sabado as 17:30 hs) e lembrei do meu guia que disse que para viajar na Carretera Austral tem que ter paciencia pois muitos horarios e dias as vezes não são respeitados.
Trilha para chegar na fronteira do Chile pelo Lago do Deserto

Paguei a facada de 40.000 Pesos Chilenos para fazer a travessia do Lago O’Higgins até Puerto Bahamóndez e mais 25.000 Pesos Chilenos para na mesma lancha olhar o Glaciar O’Higgins que apesar de ser muito bonito esta muito longe de ser como o Glacial Perito Moreno e na lancha acabei conhecendo a Mary que é da Alemanha e fez a Carretera Autral toda de carona com a mochila nas costas então trocamos informação já que ela ia para El Chalten e eu para a Carretera Austral. Depois de 3 horas viajando pelo Lago O’Higgins chegamos em Puerto Bahamóndez e então pegamos um ônibus da mesma empresa da lancha que custou 2.000 Pesos Chilenos ( http://www.robinsoncrusoe.com ) e depois de 15 minutos chegamos em Villa O’Higgins a ultima cidade da Carretera Austral.
Bicho Papao

sábado, 10 de março de 2012

El Calafate e o Parque Nacional los Glaciares

Glacial Perito Moreno

Depois de me despedi de minha amiga Mel fui para a estrada viajar de carona e depois de um tempo consegui uma carona ate o cruzamento da Ruta para Calafate e depois muito rápido peguei carona com um argentino que vive em El Chalten que por sinal é muito "buena onda" e fomos conversando a viagem todo e fizemos uma parada em um mirador antes de chegar na cidade para eu poder tirar fotos.
Mirador antes de chegar em El Calafate
 El Calafate fica a 270 km de Rio Gallegos (passagem de ônibus custa 96 Pesos Argentinos) e tem uma população de cerca de 17.000 mil habitantes e esse nome vem de um arbusto Berberis Microphylla que nasce na região e produz uma pequena fruta que se fazem doces e geléias e ate pouco tempo era mais um centro de criação de ovelhas na Patagônia Argentina que agora tem o seu crescimento voltado para o turismo por causa de sua distância de 80 km para o Parque Nacional los Glaciares.
Calafate
Quando cheguei na cidade segui o conselho de minha amiga Mel e fui para o Hostel Huemul (Calle Gobernador Moyano,1270, hostelhuemul@cotecal.com.ar) que custa 35 Pesos Argentinos com Internet Wi Fi, cozinha, banho coletivo e quarto para 4 pessoas), bom uma dica se você que fazer uma economia esse é o lugar mais confesso que não gostei pois o sistema de limpeza fica um pouco a desejar e esta lotado de israelita que agora entendi a mal fama que tem em toda Argentina e Chile pois são tudo que me falaram e muito mais e se querem um conselho procure envitar hostel que tem esse tipo de público.
Glacial Perito Moreno
A cidade tem uma boa estrutura quanto ao hostel e se você busca um melhor custa cerca de 60 a 70 Pesos Argentinos como o Hostel del Glaciar Libertador ou o Che Largato, você pode passar no posto de informação turístico na rodoviária e pegar um mapa da cidade e os valores de todos os hostel com o endereço e também valores dos passeios.
Vista do Mirador da cidade perto do Museo
Um passeio para o Parque Nacional los Glaciares custa 100 Pesos Argentinos (paguei 90 porque comprei pelo Hostel Huemul, isso fora a entrada do parque que custa 70 para nós do Mercosul e para os estrangeiros o valor é 100) e geralmente saem as 8 ou ate as 9 horas da manhã e na alta as 14 horas. Durante o passeio conheci 3 brasileiros de Campinas e ficamos no Parque cerca de 5 horas sem parar de olhar para o glacial Perito Moreno e confesso que foi umas das coisas mais fantásticas que olhei em minha vida e se você tiver paciência para ficar olhando aconselho esperar um tempo ate olhar algum pedaço de gelo caindo que a sensação sera como um trovão pois é um barulho muito grande. Os glaciares movem-se até um metro por dia, atritando-se violentamente com o terreno, modificando o e lançando no lago sedimentos muito pequenos,que ficam em suspensão na água, formando o leite dos glaciares. Outra opção para olhar o glacial é pagar um passeio de barco que custa 70 Pesos Argentinos e dura cerca de 1 hora e passa bem perto do glacial Perito Moreno ou então fazer uma caminhada pelo Glacial que custa em torno de 700 Pesos Argentinos
Um Tatu no meio do Caminho
Na região podemos encontrar o zorrino patagônico (como um gambá de faixa branca nas costas), o huemul (cervo), águia Mora, patos dos torrentes, cauquenes, tatu , entre outros. 
Outras atrações na cidade é um museo que fica perto da calle Almirante Guillermo Brown que custa 40 Pesos Argentinas e o museo que fica na San Martin com entrada gratuita e perto tem  tem um mirador e tem também a reserva ecologica municipal onde se pode observar alguns passaros tipicas da região com uma linda vista do Lago Argentino.
Reserva Ecologica Municipal


sexta-feira, 9 de março de 2012

Porvenir Capital de la Pronvincia Tierra del Fuego

Casa tipica em Porvenir


Bom, como eu queria voltar a Ushuaia e não queria fazer o sentindo convencional que é passando por Rio Grande, fui para uma rota alternativa, pois, queria conhecer também o lado da Tierra del Fuego chilena, então, tomei às 8 hs da manhã (atenção com esse horário, porque sempre esta mudando, aconselho pegar o horário da semana no posto de informação turística  do Transbordadora austral broom S. A., que Custa 5.500 Pesos Chilenos para Porvenir) e cruzei o Estreito de Magalhães para chegar na Tierra del Fuego do lado chileno.
Estreito de Magalhães


 No transbordador conheci o André e a Mariana, que são chilenos e acabaram sendo o meu guia na cidade. Depois de caminhar um pouco pelas ruas e ir ao Museo Municipal Fernando Cordero Rusque (custa 500 Pesos Chilenos), que se encontra perto da praça principal. Despedi-me da Mariana e fui almoçar com o Andre e aproveitamos e tomamos um vinho.
Museo de Porvenir com as roupas tipicas de um Selk Nam


 Depois de me despedir do Andre fui para a estrada (que não é pavimentada) para pegar uma carona. Nessa região não há ônibus desse lado da Tierra del Fuego chilena para a Tierra del Fuego argentina então fui pegar carona até a Bahia Inútil onde minha meta era dormir nessa região e no outro dia pegar uma carona até Ushuaia e, apesar de não passar muitos carros parou uma camioneta; fui até uma praia onde havia umas 3 casas de pescadores, e depois peguei outra carona uns 30 km depois dessas casas, onde armei minha barraca de camping para passar a noite no meio do nada e começou a ventar muito forte (120km/h) então mudei minha barraca para um abrigo no meio do nada e assim foi melhor para dormir pois com um vento de 120 km/h não da para dormir muito comodo.
Barraco no abrigo 


No outro dia o vento diminuiu um pouco e fui caminhar, e depois de um tempo caminhando passou uma camionete, e parou, e fui com eles até um cruze, de lá ficou mais fácil, já que o movimento de carros é bem maior, e não demorou 30 segundos parou um caminhão e fui com ele até o Ushuaia.
Praia dos Pescadores na Bahia Inutil