sábado, 30 de abril de 2011

Villa de Leyva uma das Cidades mais Bonitas da Colombia


         Pegamos o Transmilenio e descemos no ponto final do Portal del Norte, fora do terminal encontram-se as "busetas" (são ônibus pequenos, muito usados na Colômbia) e existem também ônibus e vana que vão a Tunja custam 17.000,00 Pesos Colombianos e estes estão  do lado do supermercado Exito (não há muitos  ônibus que vão direto de Bogotá a Villa de Leyva, então tem que ir até Tunja e de la pegar uma buseta para Villa de Leyva), mas depois de uma chorada ficou 15 Pesos Colombianos, a viajem durou cerca de 2 horas. Em Tunja pegamos uma ônibus pequeno para Villa de Leyva que custou 5.000,00 Pesos Colombianos e durou uns 40 minutos, ficamos no Hostal Rana (Calle 10a, 10-31) com Internet Wi-Fi e banheiro compartilhado que custou o valor de 20.000,00 Pesos por pessoa, este hostal é uma casa colonial muito bonita e lá também se pode usar a cozinha. 

     Uma boa dica para almoçar é no restaurante Estar de la Villa (Calle 13, 8-85) o almoço executivo custa em torno de 6.000,00 Pesos.

      Coisas para se conhecer em Villa de Leyva: a Laguna de Iguaque que fica a uns 15 km da cidade, a Cascada la Periquera que também fica a uns 15 km da cidade, Parque Arqueologico de Monquirá (6km) e os Pozos Azules (4km) mas infelizmente acabamos não visitando nenhum desses lugares pois ficamos somente um dia e nesse dia teve chuva o tempo todo, o passeio mais interessante mesmo em Villa de Leyva é andar sem destinos nas suas ruas de pedras e casas coloniais e esse, conseguimos fazer.

     Para quem gosta de conhecer novos lugares, vale a pena dar uma passada em Tunja já que a rodoviária é bem perto do centro histórico (cerca de 5 quadras), lá você poderá visitar a Plaza de Bolivar e várias igrejas e conventos.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Bogotá a Capital da Colômbia


   Saímos de Leticia as 14:40 no avião da Copa Airlines que custou 157.000,00 Pesos Colombianos. A viagem foi tranquila e durou em torno de 1:20 minutos. Chegando em Bogotá já notamos a diferença de temperatura saindo do calor insuportável de Leticia para uma temperatura mais amena. Pegamos um táxi (22.000,00 Pesos Colombianos) para a casa de nossa amiga Adriana do CS. 
     
      No outro dia fomos conhecer La Candelaria que é o bairro mais antigo de Bogotá e tem um ar pitoresco com suas casas coloniais e ruas estreitas, aconselhamos reservar uma manhã ou uma tarde para conhecer esse interessante bairro. Em la Candelaria você encontra a  Plaza Simon Bolivar que possui o monumento que dizem ser o primeiro a ser construído em homenagem a Simon Bolivar. Em sua volta encontra-se prédios que foram construídos sobre diversas influências: a Catedral (influência espanhola), Capitólio Nacional (Congresso que foi construido sobre influência britânica), Alcadia (prefeitura com prédio estilo francês) e o Palácio da Justicia ( possui estilo colombiano). Em La Candelaria você encontra muitos hostels, hotéis e restaurantes, e por isso, é o melhor lugar para se hospedar.

      Bogotá é uma cidade com quase 10 milhões de habitantes, sendo uma cidade limpa, bem organizada com ótimos parques (Parque Nacional Olaya Herrera ou Parque de los Novios,...) e uma coisa que chama a atenção é que depois de Londres, Bogotá tem o maior número de construções de tijolos a vista. Outra atração para se visitar é o Cerro de Monserrate que é um mirante perto do centro da cidade - La Candelaria, se for subir de teleférico, custa em torno de 14.000,00 Pesos Colombianos (isso vai depender do horário pois a noite é mais caro) mas se você pensar em subir caminhando uma dica é subir pela manhã pois tem mais pessoas nesse horário, então será mais seguro do que a tarde que tem menos pessoas circulando nesse horário.  Para o turista, a cidade é organizada de maneira fácil: ruas (calles), Avenidas e  Carreras, onde as calles cruzam a cidade de leste a oeste e as carreras de norte a sul. E tudo é numerado, então, basta seguir a ordem para você se localizar. Outra coisa que ajuda a localização em Bogotá são os morros Monserrate e Guadalupe. O que mais gostamos dessa cidade foram as pessoas que lembram muito os brasileiros no sentido de hospitalidade e educação um exemplo disso foi nossa amiga colombiana Adriana do CS que adoramos ter conhecido.

     Para se locomover em Bogotá além dos coletivos, existe o Transmilenium que segue os padrões de Curitiba, é um meio de transporte mais rápido e organizado.

      A culinária em Bogotá é bem variada apreciam muito feijão, plátano (uma espécie de banana verde), o patacon (feito a base de plátano verde), as famosas arepas prato preferido de todo colombiado, são feitas de milho e podem vir com queijo, manteiga, recheadas com frango, obleas que são cascas de waffles recheadas com doce de leite, creme entre outros, existem também como comida rápida os buñuelos (bolinhos), pan de yuca (pão de que), pan de queso e a panela (rapadura). E também não pode faltar o café colombiano conhecido mundialmente. Os colombianos são grandes apreciadores de café, o famoso Tinto,  que pode se adoçado com a panela.

sábado, 23 de abril de 2011

A Tríplice Fronteira - Santa Rosa(PE), Tabatinga(BR), Leticia(CO)

       A viagem de barco de Iquitos a Santa Rosa (Peru) durou 36 hs, apesar de ser uma viagem relativamente longa aconselhamos a fazer pois é muito interessante. Durante a viagem conhecemos um "exótico" amigo peruano de 10 anos que começou a conversar com a Katia pensando que ela era parente da Keiko Fujimori (filha do ex-presidente Fujimori e canditada a presidência do Peru) e depois que ficou mais a vontade com a conversa começou mais a falar  de sua vida, falou que sua familia pensa que ele é louco e por isso estão levando ele ao psicólogo em Iquitos mas que na verdade, ele é apenas hiperativo e depois nos falou que ainda faz xixi na cama e que tem uma namorada que não gosta dele, entre outras coisas... 

    Quando chegamos em Santa Rosa fomos a imigração para entregar os documentos de entrada e carimbar o passaporte de saída mas como era muito cedo, estava fechada, ficamos esperando o horário de abertura até que um peruano nos falou que era só bater na porta que seria atendido. Depois de sair da imigração fomos procurar uma lancha para chegar a Leticia pois Santa Rosa é uma ilha que deve ter umas 300 casas. Ao encontrarmos uma lancha, aconteceu uma coisa unica, pois depois de mais de 40 dias viajando pelo Peru, finalmente um peruano nos cobrou o preço correto para pegar a lancha que é de 5 soles.

      Ao Chegar em Letícia na Colômbia, notamos que os preços são bem mais caros do que no Peru e Bolívia e algumas coisas até mais do que no Brasil, por isso tivemos dificuldade de encontrar um hotel com um bom preço, o primeiro que entramos custava como 243 reais, mais depois de procurar muito encontramos no Hostal Jangada que custou 25.000 Pesos Colombianos a diária por pessoa( para quem não gosta da fumaça do cigarro aconselho a ficar em um na rua da fronteira do Brasil e Colômbia, A.V. Internacional, 3-29, email: hoteltikuna@gmail.com e custa 30.000,00 Pesos Colombianos com piscina, Internet Wi Fi, ar condicionado e banheiro no quarto) em um quarto e banheiro compartilhados e ventilador, depois fomos ao aeroporto ( 15 minutos caminhando) para carimbar o passaporte com a nossa entrada e olhar os valores das passagens aereas para Bogotá.

      Como estamos perto do Brasil fomos caminhando para Tabatinga matar a saudade da comida brasileira, almoçamos no Bela Época um restaurante com self-service (20 Reais - 1 Kg) que fica perto da praça principal em Tabatinga. A fronteira entre as duas cidades é somente uma rua, onde no lado colombiano esta a policia e do lado brasileiro não encontramos nenhuma policia nem na fronteira e nem nas ruas, por isso os colombianos e peruanos falam que quando acontece um crime na região sempre é do lado de Tabatinga.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Iquitos - Selva Amazônica de Loreto no Peru

     Depois de 36 horas de viagem de barco chegamos em Nauta e pegamos um táxi coletivo que custou 10 Soles até Iquitos que durou cerca de 1h e 15 min, o que achamos mais interessante nesse percurso foi ver muitas pessoas vestindo a camisa do Brasil e nos fez sentir mais familiarizados com a região.

     Ao chegarmos na parada, pegamos uma daquelas motos com 3 pneus, bem típica da região, até perto da praça central e lá o rapaz do moto táxi nos sugeriu o hostal Baltazar (C. Condamine, 265 - 55 Soles o quarto para 2 pessoas) com internet, banheiro privado e ar condicionado, item importante nessa região. Procuramos um com piscina, pois com aquele calor seria perfeito,  mas são bem mais caros, em torno de 150 Soles (Hotel Marañon).

        Iquitos é uma cidade que tem muitos atrativos que agradam todos os gostos, o ideal é ir o posto de informações turísticas que fica na Calle Loreto, 201, a 3 quadras da Plaza de Armas, lá eles te entregarão um mapa da cidade, mostrarão pontos para se conhecer e também parques que você pode conhecer usando o transporte coletivo da cidade e também pequenos barcos, juntamente com seus preços. Achamos o pessoal muito bem preparado e informado, vale a pena ir até lá pegar umas dicas. Existem também agências de turismo que fazem passeios dentro da selva, leva você até "aldeias indígenas", colocamos entre aspas porque hoje em dia essas aldeias não possuem tanto a cultura indígena de antigamente, e quando o turista vai lá, eles encenam muito, não é o dia a dia deles mais. Esse tipo de passeio, normalmente é cobrado em dólares e custam em média $100,00.

        Seguimos as dicas das informações turisticas e fomos conhecer o Mercado de Belén que fica perto do centro, pode-se ir caminhando ou de ônibus que vale a pena conhecer pois são feitos de madeira e suas janelas não possuem vidro. Neste mercado você encontra de tudo, coisas comuns dos mercados como frutas, verduras, legumes, carnes, roupas, comidas típicas e também coisas da Amazônica como jacaré, tartaruga (carnes proibidas para o consumo), plantas medicinais para fazer infusões, unguentos e as famosas "garrafadas" que são garrafas com várias ervas que prometem curar vários males, as mais procuradas por turistas são RC e SVSS indicadas para impotência sexual, perfume de Puzanga para atrair homens ou mulheres e também encontramos a famosa Ayahuasca, mais conhecida no Brasil como Oaska, uma garrafa de 600mL pode custar de 8 a 60 Soles, tudo vai depender se você tem cara de "gringo" ou não.

       Outros lugares que vale a pena conhecer e você pode chegar até lá de ônibus (1 Sol) ou moto táxi (15 Soles) é o Parque Zoológico Quistococha (3 Soles), se quiser um serviço de guia, existem pessoas que cobram de 10-30 Soles. Lá o visitante poderá ver serpentes, macacos, pássaros, o famoso pirarucu (paiche) e para quem quer aproveitar o calor da região, lá existe uma "prainha" que é um lago natural com areia. Perto do lago existem restaurantes para se saborear a comida regional. Perto do parque cerca de 2 km existe o Centro de Resgate Amazônico que é uma ONG que protege os peixes-boi (Vaca Marina), lá o visitante pode chegar bem perto dos tanques e tocar nos peixes-boi, poderá também ver e/ou amamentar os filhotes.

        No outro dia, fomos ao Embarcadero e Mercado de Bellavista Nanay, pode-se chegar lá de ônibus (1 Sol) ou moto taxi (3 Soles), lá subimos em um pequeno barco que nos levou até o Barrio Florido por 3 Soles. Neste vilarejo existe uma pequena chácara que cobra 5 soles a entrada e lá se criam peixes Paiche nosso famoso pirarucu, eles te entregam um porção de peixe para que o visitante os alimente e assim, possa ver esse enorme peixe que chega a pesar 300km bem de perto. Você encontra também as maravilhosas vitórias régias flor símbolo da Amazônia.

        Iquitos possui uma culinária muito rica e a cidade oferece diversos restaurantes, se você é daqueles que tem um apetite grande indicamos o restaurante Kikiriki que so abre a noite(C. Napo, 400) uma refeição com arroz chaufa e camarões custa em torno de 12 soles e acreditamos que seja no mínimo para três pessoas. Para quem quer economizar e comer em um lugar limpo com um bom atendimento pode almoçar num supermecado que fica na Jr. Prospero, a 2 quadras da Plaza de Armas, a comida é muito boa e o menu do dia sai por 7 Soles. Agora para os apreciadores de uma cerveja bem gelada é o Arandú Bar (Calle Malecón Tarapata). 

        Depois de conhecermos um pouco de Iquitos saímos de barco em rumo a Santa Rosa fronteira com Colômbia e Brasil.  

        

     

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Tarapoto - Cidade das Palmeiras

     Saímos de Trujillo com destino a Tarapoto as 15:00 pela empresa Movil Tour (pode chamar "quentetour" pois o ar condicionado não funciona muito bem e viajamos em uma temperatura "agradável" de 35C) que custou 80 Soles, chegamos em nosso destino as 8:30. Pegamos um moto taxi que custou 5 soles (depois descobrimos que o valor correto seria 2 soles) até o hostal El Mirador (65 soles o quarto duplo, Jr San Pablo de la Cruz, 517, elmirador1106@hotmail.com) que fica a 4 quadras da Plaza de Armas, lá uma a dona do hostal, senhora Talma, nos recebeu muito amorosamente. Já sentimos a mudança de clima, a temperatura já estava bem mais alta que na costa, mas a nova paisagem de selva, vale a pena!

      Em Tarapoto não só a paisagem muda mas também as pessoas que são mais calorosas e a comida juntamente com as frutas, são diferentes também. Na cidade você pode fazer vários passeios pela floresta e conhecer suas cachoeiras. Decidimos somente conhecer o povoado de Lamas, para chegar lá você pode pegar um taxi coletivo por 5 Soles e vai poder visitar um Castelo e o mirador (da para conhecer eles caminhando mais se não quiser pode pegar um moto taxi), pode conhecer também a Cascada de Huacamaillo, Cascada de Tamushal, Catarata del Ahuashiyacu e a Laguna Azul, todos essas atrações tem taxi coletivo  que estão na mesma faixa de preço do que pagamos para Lamas, uma dica é sempre ir ao posto de informações turísticas que fica na praça principal e pegar essas informações com os valores e o mapa de onde estão os taxi coletivos.

     Os pratos típicos da região da selva são Juane de Gallina preparado a base de arroz, frango e ovo enrolados em uma folha de bijao, Ninajuane também fica envolto por uma folha de bananeira mas é composto por ovos mexidos com pedades de frango, Patarashca é um prato composto por um peixe envolto em folha de bananeira ou folha de bijao que depois é levado ao forno para assar, as frutas da região são o Aguaje que é o nosso buriti, mas na selva peruana é consumida a fruta, ou em forma de suco ou sorvete (chupete), diferente do Brasil que as pessoas normalmente os consomem na forma de doce. Na selva já podemos observar a grande semelhança com a cultura brasileira tanto em suas músicas, dança, modo de vida e culinária.


      Depois que conhecer a cidade, saimos em rumo a Iquitos. Não existem estradas, o trajeto deve ser feito por barco ou avião, decidimos viajar de barco para poder conhecer melhor a selva e a cultura regional. Existem barcos com saídas diárias, todos saem do povoado deYurimaguas que fica a 2 horas de Tarapoto onde você pode ir de ônibus coletivo (15Soles) ou de taxi coletivo (20Soles). Resolvemos ir de taxi coletivos porque o carro vai até o hotel te pegar, já o ônibus, você tem que pegar um moto taxi que te levará ate a parada, pensamos que não vale tanto a pena o ônibus por ser menos confortável e mais demorado.


        Em Yurimaguas pegamos um moto taxi que nos levou no comércio da cidade para que possamos comprar umas redes para dormir (35 Soles) e água, pois o barco não possui então cada um tem que levar a sua. Outra coisa que cada passageiro tem que levar são os talheres, um prato ou pote e um copo para que possa fazer as 3 refeições que o barco fornece. Depois de comprar as coisas que nos faltava, o moto taxi nos levou até o porto (3 Soles), lá compramos nosso bilhete de entrada 70 Soles, a única empresa de barcos que faz esse trajeto chama-se Eduardo, compramos um bilhete até a cidade de Nauta, capital do estado de Loreto, de Nauta, poderiamos seguir até Iquitos de taxi coletivo (10 Soles) e levaria em torna de 1hora e 15minutos, outra opção é seguir de barco até até Iquitos, custaria mais 10 Soles e demoraria mais 8horas. Nossa viagem até Nauta durou 36 horas.


        Os barcos que fazem esse trajeto são de metal e possuem até 3 andares. Os nativos, normalmente gostam de ficar no andar de baixo, perto da cozinha, banheiros e TV. Decidimos ficar no andar de cima por ser mais tranquilo e mais ventilado, é aconselhável chegar com antecedencia no barco para que possa por sua rede num lugar melhor. Como são muitas horas de viagem, existem chuveiros para tomar banho e também uma pequena lanchonete para quem quiser comprar um refrigerante gelado, água, salgados entre outras coisas. Durante as paradas do barco para entrada de passageiros e mercadorias em povoados ribeirinhos, você pode comprar frutas e pratos regionais. Como o barco é o único meio de transporte da região os nativos carregam diversos tipos de mercadorias desde bananas, palmitos até moto taxis e a medida que o barco vai avançando pelo rio, muitos barquinhos, canoas se aproximam para embarcar mais passageiros e/ou deixar mais mercadorias, vale a pena fazer essa viagem e apesar de ser uma viagem longa o tempo passou rápido, conhecemos o Julio e o "Chino" que são dois peruanos que moram no Brasil e falam muito bem Português.


             Dicas: Os peruanos da selva são muito mais hospitaleiros do que os peruanos dos Andes mas cuidado porque depois de um favor eles sempre vão querer uma "propina" e sempre fique atendo com os moto táxi ou os taxistas que ficam perto de hotéis ou rodoviárias a espera de turistas pois esses sempre vão comprar um valor acima do real. Os hotéis de Tarapoto são mais caros se comparados com outras cidades do Peru e para quem gosta de piscina tem a Hospedaje Juan Pablo ( Jr Ramon Castilla, 912, emta141055@hotmail.com) que custa 70 soles para o casal.


          

Huanchaco e Trujillo a Capital Cultural do Peru


      Saímos de Lima ás 8:00 hs pela empresa de ônibus Cruz del Sur que custou 80 soles, chegamos em Trujillo as 17:00 hs do mesmo dia e depois fomos para a casa do Cervantes do HC. No primeiro dia fomos conhecer as ruinas de Chan Chan, Huaca de La Luna junto com o   Museu Moche, existem muitas agências que vendem um pacote para este passeio e cobram em média 20 Soles, mas não está incluso a entrada para as ruinas que custa 11 Soles cada, resolvemos ir por nossa conta pois há coletivos que deixam as pessoas na porta e custam 1 Sol. 

    No segundo dia fomos conhecer o centro historico de Trujillo, uma dica é ir ao posto de informações perto da Plaza de Armas e pegar um mapa da cidade e locais para se visitar e também te informam os horários de funcionamento juntamente com os preços das entradas, somente fomos visitar os locais que não cobravam a entrada (Urguiaga Mansion, Mansion of the Independence, Iturregui Palace). Depois do almoço nos despedimos de nosso amigo Cervantes e fomos para Huanchaco curtir um pouco a praia.


     Uma das comidas típicas de Trujillo é o cabrito con frijol que é uma carne de cabrito feita com um tempero típico deles juntamente com arroz, feijão e mandioca, o feijão deles não é tão bom quanto o brasileiro mas deu para matar as saudades de uma comida com feijão. Outro prato típico da região da costa peruana é o Cebiche ou Ceviche que é um prato feito com peixe cru que pode também vir acrescentado de mariscos, todos temperados com um caldo de limão e algumas ervas juntamente com milho cozido, batata e/ou mandioca.
     
     Uma coisa que nos chamou muito a atenção em Trujillo foi a grande quantidade de moto taxis e taxis que a cidade possui, eles deixam o trânsito caótico onde fica ruim para o pedestre caminhar e também fazem muito barulho, então para descansar um pouco dessa "loucura" resolvemos passar um dia na tranquilidade da praia, fomos a Huanchaco.

     Huanchaco fica perto das ruínas de Chan Chan, então, quando quiser visitar as ruinas ou ir a Huanchaco pode pegar um coletivo na Av. Espanha, as ruínas ficam quase na metade do caminho. 


    Huanchaco está localizada ao norte de Trujillo, possui uma bela praia é muito conhecida por possuir ondas fortes, chamando a atenção de vários surfistas. Possui também os "caballos de totora" que são pequenos caiaques feito de uma planta chamada totora muito resistente onde o turista pode alugar um e sair remando pelo mar.


    Em Huanchaco  ficamos num hostel de frente a praia por apenas 30 Soles, um ótimo preço quando comparado aos preços de hospedagem no Brasil em lugares de frente ao mar. Um outro hostal bom que uma amiga nossa ficou foi o Hostal Nay Lamp que também fica de frente ao mar e possui preços acessíveis.


   Dicas: quando forem comer tomem muito cuidado com os restaurantes em Huanchaco e Trujillo pois muitos independente dos preços não tem boas condições de higiene e o atendimento é péssimo outra dica é a promoção da Hospedaje Casa de Reposo El Boqueron (Ricardo Palma,330, Huanchaco, email maznaran@hotmail.com) que tem cursos grátis de espanhol ou francês para as pessoas que se hospedarem por mais de um mês ( quartos apartir de 10 soles).



sexta-feira, 1 de abril de 2011

Lima a Capital do Peru


        Chegamos em Lima as 17 hs e ligamos para o nosso amigo Percy do HC que foi nos buscar na estação de ônibus. Lima é uma cidade grande e moderna com mais de 8,5 milhões de habitantes, onde vivem um terço da população do país e com um trânsito muito caótico e barulhento por causa dos taxistas que buzinam constantemente a procura de passageiros (bom eu penso que isso é para "molestar" os turistas, pois nos "molestou" demais) e sempre estão a fazer manobras perigosas e param em qualquer lugar. Gostamos tanto de Lima e das pessoas que conhecemos que acabamos ficando 8 dias, onde conhecemos algumas praias do Sul de Lima como El Silencio, San Bartolo, Santa Maria (como ficamos em Surco pegamos um ônibus na Panamericana que custou 3 soles para essas praias), outra área interessante é conhecer o centro histórico (Plaza San Martin, Plaza das Armas, Palacio de Gobierno, Casa Aliaga, Barrio Chino,...) uma boa dica é ir ao centro de informações turísticas que fica perto da Plaza de Armas, no Paseo de los Escribanos, 145 e pegar um mapa das cidade com as informações do pontos turísticos e fazer todo o percurso caminhando.

      Saindo um pouco da rota turística uma região que vale a pena conhecer é a cidade de Callao, onde fica o aeroporto internacional, a Universidade mais antiga da America (Universidade Nacional Maior de São Marcos que foi fundada em 1551), Fortaleza del Real Felipe, Museo Naval, Terminal Marítimo, La Punta há também para conhecer o mirante do Shopping Larcomar construido em cima de pedras de frente para o mar que fica no bairro Miraflores em Lima.

      Para quem gosta de Churrasco uma boa dica é o restaurante "El Rodizio" que fica em Miraflores na Av. Angamos Este, 478 e custa 40 soles por pessoa.

        Lima tem um vida noturna muito boa, é conhecida como a cidade que não para, a noite, o centro histórico fica iluminado, é um lugar que vale a pena visitar a noite e depois ir para um dos variados bares que se encontram na região, fomos no Piano Bar, lá tinha boa música e jarra de 1 Litro de chopp por 12 Soles. Já, para quem quer curtir uma praia, é bom uma atenção porque a água é bem fria com fortes ondas, e as que ficam em Lima possuem muitas pedras, já as que ficam um pouco afastada de Lima indo no sentido sul tem areia e são mais bonitas.

Ica, Laguna de Huacachina e Pisco

      Pegamos um ônibus para Ica as 14:00 hs e chegamos as 16:00 hs, a passagem custou 8 soles, há ônibus de 30 e 30 minutos para Ica, chegando em nosso destino pegamos um táxi que custou 5 soles para a Laguna de Huacachina onde ficamos na Hospedaje del Barco que custou 20 por pessoa com banheiro coletivo e piscina, como estava muito quente, não gostamos muito porque não tinha ventilador foi um pouco difícil dormir com aquele calor. 

      A Laguna de Huacachina é um lugar muito interessante lembra um oásis no meio do deserto o único problema é que falta um pouco de estrutura com relação a restaurantes (há muitos mas poucos sem o cheiro do "ranso") e hotéis que são um pouco mais caros. Depois de um dia na Laguna de Huacachina fomos a Ica para pegamos o ônibus para Pisco (há ônibus de 15 e 15 minutos), chegando em Pisco pegamos um táxi para o centro da cidade que custou 5 soles e la ficamos no Hosteleria del Monasterio (Av. Perotti, 180, que custou 35 soles por pessoa com Internet Wi Fi, banheiro no quarto e frigobar... uma boa dica é o Hostal Tambo Colorado que fica na mesma rua e custa 25 soles)

       Pisco é uma cidade que se destaca na produção de uva, pisco e cachina, uma coisa interessante é que a população tem alguns traços de negros com indígenas acredito que seja pela proximidade da cidade com Chincha que tem uma cultura africana muito forte. A cidade foi muito afetada pelo terremoto de 2007 que teve 70% de sua área devastada, quando circulamos na  praia da cidade, podemos ver que ainda não houve reconstrução das casas e hotéis que se encontravam na costa, quem passa por lá, tem a impressão que o terremoto foi há poucos dias pois os escombros ainda não foram retirados. As atrações turísticas mais conhecidas da cidade são a Reserva Nacional de Paracas e as Islas Ballestas cujo passeio custa em torno de 60 soles (comprando o pacote pelas agências de turismo da cidade). Depois de um dia em Pisco pegamos o ônibus para Lima que custou 15 soles com duração de 4 horas.